sexta-feira, junho 06, 2008

Cabelos no sal

O cheiro das frutas se alastrando e por tudo areia

Todos os caminhos se tornam navegáveis sob as estrelas

Nenhum café
Nenhum rastro
Nenhum resto

É da poeira que se tiram lembranças
Recuerdos

Tempo:
As cores tão claras que embaçam leves

As cores que vestíamos aquela noite
Tudo se torna próximo
Ao passo que se afasta

A festa o sol nascente
Um sorriso na praia

Pegadas desenhadas na areia confirmam o traço

Cinema
Luzes
Vibrações

Nas redes trançadas, traço de vida
O movimento do mar tudo confirma

Pudera eu voltar no tempo
Quisera eu devolver-te os sorrisos

Quisera ainda (e quem sabe um dia) mostrar-te a beleza que existe na minha praia de Ipanema

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Fala Nanda!
Ta arrasando!!!
Me amarrei
Beijão

08 junho, 2008 00:37  
Blogger Unknown said...

as lembranças do passado entram nos traços dos contornos do presente, tempo que não é, mas que está sempre num processo de se fazer. o tempo voa, passa, como se escorresse por entre nossos dedos abertos que, inutilmente, tetam segurar os escorrer das aguas do tempo.
e o pior das lembranças é que por mais vivas que sejam, elas serão sempre uma imagem desbotada do que foi vivido e sentido; imagens, cheiros, sentimentos que lembram do que foi e não será mais.
eu tambem tenho um blog onde publico algumas de minhas poesias, chama-se Experimentando Versos, e se voce puder faça uma visita um dia desses:

http://experimentandoversos.blogspot.com

um abraço,

28 junho, 2008 17:26  
Blogger efa said...

memória is a bitch

07 julho, 2008 00:45  

Postar um comentário

<< Home