Cabelos no sal
O cheiro das frutas se alastrando e por tudo areia
Todos os caminhos se tornam navegáveis sob as estrelas
Nenhum café
Nenhum rastro
Nenhum resto
É da poeira que se tiram lembranças
Recuerdos
Tempo:
As cores tão claras que embaçam leves
As cores que vestíamos aquela noite
Tudo se torna próximo
Ao passo que se afasta
A festa o sol nascente
Um sorriso na praia
Pegadas desenhadas na areia confirmam o traço
Cinema
Luzes
Vibrações
Nas redes trançadas, traço de vida
O movimento do mar tudo confirma
Pudera eu voltar no tempo
Quisera eu devolver-te os sorrisos
Quisera ainda (e quem sabe um dia) mostrar-te a beleza que existe na minha praia de Ipanema
3 Comments:
Fala Nanda!
Ta arrasando!!!
Me amarrei
Beijão
as lembranças do passado entram nos traços dos contornos do presente, tempo que não é, mas que está sempre num processo de se fazer. o tempo voa, passa, como se escorresse por entre nossos dedos abertos que, inutilmente, tetam segurar os escorrer das aguas do tempo.
e o pior das lembranças é que por mais vivas que sejam, elas serão sempre uma imagem desbotada do que foi vivido e sentido; imagens, cheiros, sentimentos que lembram do que foi e não será mais.
eu tambem tenho um blog onde publico algumas de minhas poesias, chama-se Experimentando Versos, e se voce puder faça uma visita um dia desses:
http://experimentandoversos.blogspot.com
um abraço,
memória is a bitch
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